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Lucinildo Frota comenta sobre edital da guarda municipal de Maracanaú

Por ALECE
12/07/2023 11:35 | Atualizado há 5 meses

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Deputado Lucinildo Frota (PMN) - Foto: Junior Pio

O deputado Lucinildo Frota (PMN) relatou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (12/07), realizada de forma presencial e remota, ter sido procurado por candidatos ao concurso da guarda municipal de Maracanaú, que questionam alguns pontos do edital do certame.

Dentre os pontos questionados, segundo o parlamentar, estão os valores de vencimento inferiores ao salário mínimo, o que seria ilegal, além da ausência de ajuda de custo durante o período do curso de formação dos profissionais.

“O edital diz que tudo é por conta do candidato em relação ao curso de formação, sendo que há uma Lei municipal prevendo uma contribuição a título de ajuda de custo durante o curso de formação”, salientou Lucinildo Frota.

De acordo com ele, há claras contradições no edital. “Por que uma lei que o próprio prefeito Roberto Pessoa sancionou está excluída do edital para a guarda municipal? Com que objetivo o município está fazendo isso? Ele está sem recursos ou quer eliminar candidatos previamente?”, apontou.

Ainda para o deputado, a cidade de Maracanaú não realiza concurso público para a guarda municipal desde 2004. “São 19 anos sem concurso. Hoje, são apenas 90 e poucos guardas atuando, insuficiente para um município com essa estrutura. Ainda tentam eliminar de forma forçada alguns candidatos, o que é uma aberração e descumpre uma lei sancionada pelo próprio gestor”, assinalou.

Lucinildo Frota também lamentou que as obras iniciadas no bairro Alto Alegre 2, em Maracanaú, não contemplem serviços de esgotamento. “Os moradores estão frustrados, porque as obras preveem drenagem e pavimentação, mas não contempla serviços de esgotamento”, ressaltou.

Em aparte, o deputado Felipe Mota (União) concordou com as cobranças do colega em relação às obras no bairro Alto Alegre 2. “A área de Alto Alegre é bastante crítica. A obra não vai funcionar se for feito calçamento e pavimentação sem um trabalho prévio da Cagece”, avaliou.

Edição: Adriana Thomasi

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