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Sargento Reginauro cobra respostas para serviço de saúde de servidores

Por Ricardo Garcia
24/04/2025 12:09 | Atualizado há 18 horas

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: Junior Pio

O deputado Sargento Reginauro (União) comunicou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (24/04), que deu entrada em ofícios direcionados ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e à Procuradoria Especial da Mulher (PEM) da Alece para que sejam tomadas providências em relação aos serviços de maternidade que deveriam ser oferecidos pelo Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (ISSEC).

Segundo o parlamentar, as servidoras públicas militares e civis do Estado estão, no momento, sem acesso aos serviços de obstetrícia, que deveriam ser disponibilizados pelo ISSEC. “Não há nenhuma maternidade credenciada pelo ISSEC para atender as nossas gestantes”, apontou.

Ele relatou que recebeu denúncia nesta quarta-feira (23/04) de uma militar que se queixa de dores de parto e que recebeu como resposta do ISSEC a informação de que o órgão está resolvendo o problema de cadastramento de novas clínicas.

“Enquanto o ISSEC não resolve esse problema, essa mãe vai ficar aguardando? Isso é um crime da administração pública contra as nossas servidoras. Espero que as autoridades competentes comprem essa briga e não permitam que o Estado deixe servidoras gestantes sem serviços de saúde para terem seus filhos”, alertou Sargento Reginauro.

Ainda de acordo com o deputado, a gravidez é um momento delicado e muito importante para as mulheres, enfatizando que quanto menos estresse, preocupação e tensão elas tiverem durante esse período melhor será o processo de gestação.

“Lamento que isso tenha que acontecer e que essas mulheres tenham que passar por isso, com servidoras tendo que passar por constrangimentos dessa natureza”, assinalou o parlamentar.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) sugeriu que as servidoras afetadas recorram ao Poder Judiciário para exigir os seus direitos. “O ISSEC é gerido de uma forma atabalhoada. É muito grave o que acontece. Sugiro que elas entrem na Justiça pelo direito de serem ressarcidas em seus prejuízos”, comentou.

Edição: Lusiana Freire         

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