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Direitos de pessoas com síndrome de Down são debatidos em audiência pública na Alece

Por Gleydson Silva
22/05/2024 10:48 | Atualizado há 11 meses

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- Foto: Divulgação

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Comissão de Previdência Social e Saúde, realiza, nesta quinta-feira (23/05), a partir das 14h, uma audiência pública para discutir o fortalecimento de políticas públicas para os familiares e pessoas com síndrome de Down no Ceará. O debate, que acontece no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, atende a requerimento da deputada Gabriella Aguiar (PSD). 

A parlamentar afirma, em seu requerimento, que a discussão do assunto vem da necessidade permanente de sensibilizar, informar e promover discussões abertas sobre questões fundamentais relacionadas às políticas públicas para os familiares e pessoas com síndrome de Down, conhecida também como Trissomia 21.

De acordo com a deputada, a audiência pública visa, antes de tudo, “ampliar a conscientização pública sobre os desafios encontrados, uma maior participação da comunidade, integração social e inclusão, sensibilização dos legisladores, troca de experiências, visibilidade e conscientização”.

Gabriella Aguiar destaca também que aTrissomia 21é uma alteração genética causada por um cromossomo extra no par 21. “No mundo inteiro, uma em cada 700 crianças nasce com esta condição. O Brasil possui,atualmente, cerca de 300 mil pessoas com a síndrome de Down. E estima-se que a cada 600 crianças nascidas no País, uma tenha a síndrome”, apontou.

Na avaliação da parlamentar, a audiência pública proporcionará um espaço de diálogo entre diversos profissionais envolvidos no assunto, como médicos, organizações governamentais e não governamentais, e a sociedade em geral. Além disso, tem o objetivo de uma maior conscientização e educação pública, combate ao estigma, e uma maior promoção de políticas inclusivas dentre outros benefícios à sociedade.

“Promover esse debate, trazendo familiares e pessoas com síndrome de Down, não apenas destaca a importância da inclusão e do apoio às pessoas com essa condição, mas também representa um passo significativo em direção ao fortalecimento das políticas públicas que impactam positivamente a vida de todas essas pessoas”, assegurou Gabriella Aguiar.

Edição: Lusiana Freire

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