Apóstolo Luiz Henrique sugere reflexão de partidos políticos após as eleições
Por Lincoln Vieira12/11/2024 11:26 | Atualizado há 5 meses
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Durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) nesta terça-feira (12/11), o deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) defendeu reflexão dos partidos políticos após as eleições municipais.
De acordo com ele, o resultado das eleições contribui para uma reavaliação interna sobre as pautas defendidas perante a população. "Nós vimos que a eleição em Fortaleza foi acirrada, e, nisso, eu creio que aconteceu para haver um crescimento em ambos os lados, seja nos partidos de direita ou de esquerda, entretanto, precisam refletir no que erraram e no que se fragilizaram", sugeriu.
Entre os partidos, conforme o deputado, está o Partido dos Trabalhadores (PT). Para ele, as famílias adeptas ao cristianismo reafirmaram posições divergentes da legenda. "O PT deve refletir porque as famílias cristãs, mais do que nunca, em Fortaleza, foram às urnas e mostraram que não toleram determinadas pautas que não vão ao encontro dos ensinamentos da palavra de Deus", avaliou.
O deputado Apostolo Luiz Henrique aconselhou ainda que os parlamentares exerçam o diálogo nas discussões políticas. Ele defendeu o fim das "intrigas", dos "desentendimentos" e do "extremismo político". "Eu não quero intriga, não quero confusão, quero conversar de forma sincera e amiga. O diálogo resolve tudo nas discussões políticas, eu sou de um Ceará sem ódio, sem fake news e com um cristianismo verdadeiro e autêntico", ressalta.
O parlamentar acrescentou ainda que apresentou o projeto de indicação n.º 378/24, que reduz a carga horária de policiais militares, civis, bombeiros militares e agentes penitenciários que tenham filho ou dependente com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). Conforme o deputado, a convivência familiar contribui para a evolução clínica das crianças. "Um pai que falou comigo me disse que o filho dele não conseguia nem falar, e, após a convivência mais próxima através das férias, o filho passou a falar, a se comunicar. É por isso que peço que o Estado reconheça que os policiais tenham mais tempo de qualidade com a família", argumentou.
Edição: Lusiana Freire
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