Queiroz Filho critica aumento de despesas do Governo do Estado
Por Lincoln Vieira03/05/2023 14:58 | Atualizado há 2 anos
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O deputado Queiroz Filho (PDT) comentou, no segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (03/05), a análise do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio sobre o relatório da Secretaria do Tesouro Nacional que aponta para aumento de despesa por parte do Governo do Estado.
Segundo Queiroz Filho (PDT), o ex-prefeito Roberto Cláudio não teve a intenção de “diminuir” a imagem do governo e a avaliação feita foi uma análise dos fatos concluídos pela Secretaria do Tesouro Nacional. “Os dados são do relatório de resultado da execução orçamentária apresentado pela Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda, que levou em comparação todos os estados, menos o Pará”, ressaltou.
Com base no documento, o parlamentar enfatizou que o Ceará excedeu os gastos neste início de gestão. “O Estado é o campeão de gastos, com 43% de aumento de despesa em comparação com 9% de aumento de receita”, pontuou. Segundo ele, é a maior diferença entre os 26 estados analisados. “Isso demonstra preocupação, que não era a hora de criar mais secretarias, infinidades de cargos comissionados e aumento de imposto”, avaliou.
O deputado salientou ainda que o recebimento de recursos oriundos dos precatórios não justifica o aumento de despesas por parte do Governo do Estado. “Dizer que pelo fato de o estado do Ceará ter recebido precatório no final do ano de 2022 e que esse valor pago em folha durante o 1º bimestre de 2023 teria acarretado um aumento extraordinário de despesas não justifica”, pontuou.
Queiroz informou que o pagamento da folha salarial do Estado em 2022 era em média de 50% a 51%, entretanto, no primeiro bimestre de 2023, está em 57%. “Houve um aumento desenfreado nas despesas do Estado com terceirizações e outras despesas”, acentuou, complementando que "infelizmente nenhum aumento de despesa foi para reajustar o salário dos professores e nem leva em consideração o reajuste geral dos servidores públicos, que ainda não chegou à Alece”.
O parlamentar apontou, por fim, que o Estado não investiu neste primeiro bimestre e questionou o pagamento de obras já orçadas. “Aqui não é um governo de continuidade? A maioria dos secretários não são os mesmos secretários? Então por que a demora em pagar as obras pactuadas e encaminhar os recursos para as prefeituras?” indagou.
Edição: Clara Guimarães
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