Mesquita pede fim da indicação política para diretores de escolas
Por ALECE13/06/2012 14:35
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O deputado Roberto Mesquita (PV) criticou, nesta quarta-feira (13/06) em plenário, os municípios que ainda definem os cargos de direção das escolas da rede pública por indicação política. “Não podemos imaginar que escolas ainda tenham processo de indicação de seus diretores por apadrinhamento e não pela liberdade de escolha dos professores e alunos ou pais”, lamentou.
Conforme o parlamentar, a escolha deve ser feita pela comunidade escolar. Ele acredita que isso melhoraria a qualidade de ensino. “Sendo dado aos professores e pais a possibilidade de escolher, seguramente irão imaginar que, ao votar no diretor, estão votando na qualidade do ensino”, avaliou.
Para Mesquita, o “apadrinhamento político” é uma prática que deve ser abandonada pelos prefeitos eleitos este ano. “Essa situação que persiste em muitas cidades, inclusive, é motivo de discussão na Câmara Municipal e no Executivo em Fortaleza e será página virada. Mas é preciso que isso se propague para todas as cidades do Ceará.”
O parlamentar ponderou que prefeituras e Estado possuem recursos para construir e equipar com qualidade as instituições de ensino, mas ainda há desafios pedagógicos e de gestão a serem superados. “O necessário para essa equação se equilibre é que se dê qualidade ao ensino. É preciso criar ferramentas”, advertiu.
Em aparte, o vice-líder do Governo, deputado Sérgio Aguiar (PSB), ressaltou a necessidade de se fortalecer os conselhos escolares. O deputado Fernando Hugo (PSDB) afirmou que a “qualidade física” das escolas construídas no Ceará “é de fazer inveja”. “Estruturas modernas, sala de aula amplas, bem arejadas e iluminadas”, elogiou.
Contudo, o tucano concordou com Mesquita sobre a necessidade de se criar mecanismos de gestão mais eficientes. Ele atribuiu à Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) essa responsabilidade. “A Seduc tem obrigação de fazer o acompanhamento para que as coordenações tenham senso pedagógico. Não dá para continuar aluno terminando ensino fundamental sem saber ler o básico”, pontuou.
DA/AT
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